#TESTES E CORREÇÕES

 6. Testes e correções

 

Considero que esta sexta etapa do processo a/r/cográfico foi decisiva na consolidação dos aspetos tecnológicos que irei implementar no meu artefato.  

Nas etapas anteriores do processo, todo o projeto fazia sentido na minha cabeça, sabia que era exequível pelo estado da arte que ia encontrando, mas faltava-me a concretização e execução prática do mesmo.

Após inúmeras pesquisas, reuniões com o orientador e alguns artistas de Média Arte Digital, assim como troca de impressões com colegas do DMAD fui conhecendo as possibilidades, que tenho ao dispor neste momento e que me podiam ser úteis para funcionamento do artefato.

Optei assim por abandonar a ideia inicial de utilização de sensores de movimento pois em conversa com o colega de DMAD Rui D´Orey fiquei a conhecer um programa chamado Handsfree.js, que segundo o colega Rui que trabalhou em projetos onde usava a Kinect, este programa handsfree.js tem um funcionamento igual ou superior à Kinect. 

 

Assim irei usar no meu artefato os seguintes meios tecnológicos:

1.     Loops gravados em tempo real para a interpretação da obra Águas da Amazónia do compositor Philip Glass. Escrita originalmente para piano e baixo com o nome de “Twelve Pieces for a Ballet” foi posteriormente adaptada por Marco António Guimarães, líder do grupo brasileiro Uakti. Recentemente o grupo de percussão americano Third Coast Percussion fez nova adaptação, agora para quarteto de percussão. O que farei agora será uma adaptação desta última versão, mas para marimba solo e Loop station.

2.     Criação de arte generativa através do Processing/P5.js com recurso à utilização do programa Handsfree.js. Nesta questão terei a colaboração do colega Rui D´Orey na criação do código no Processing/P5.js. sendo que toda a conceção artística é de minha autoria e a criação do código da autoria do colega. Estamos numa fase bastante avançada de criação, durante os próximos dias iremos estar em fase de testes com publico restrito para ultimas correções e afinações.

 

 

Destaco assim as entradas do DBD dos dias 12/05 e 13/05 onde tive o primeiro contacto com a aplicação Handsfree, e onde percebi o potencial da mesma para a aplicação no meu PMAD. Nesse primeiro contacto fizemos testes bastante simples, no qual aplicámos formas geométricas a cada um dos membros superiores. Na mão direita um circulo e na mão esquerda um quadrado, testando assim a capacidade e qualidade de resposta do programa aos movimentos efectuados.

Na entrada de dia 14/05 aplicámos um código já com algumas referências diretas com o artefato, nomeadamente a inclusão da forma geométrica do icosaedro que está relacionada com a temática do projeto numa alusão à água. O que fizemos foi aplicar o handsfree.js num vídeo meu a tocar marimba, no qual selecionámos os pulsos como ponto de referência para a generação de icosaedros de cor roxa e rosa através do P5.js.

Os movimentos da obra executada resultaram na imagem que se encontra nessa entrada.

Por ultimo destaco a entra de dia 25/05 na qual iniciei o estudo e adaptação para marimba solo e loop station da obra águas da amazónia do compositor Philip Glass.

 

Tenho agendado para dia 7/06 uma apresentação para os alunos do Conservatório de Música de Loulé que participam num laboratório de música experimental com o professor Pedro Louzeiro, criador do comprovisador[1]. Pretendo perceber a reação e impacto do meu artefato num publico já habituado a experiencias artísticas diferentes.



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