GATILHO
Nesta segunda fase do processo, vão surgindo novas ideias mas tenho tentado também consolidar as ideias iniciais que apresentei na fase "inspiração".
Tenho pensado bastante na funcionalidade e na aplicabilidade do meu artefacto e de que forma ele até poderá vir a ser usado por outros instrumentistas, bailarinos, actores, etc… digo isto na medida em que há um fator transversal a todas estas artes performativas e e que serve como base do meu projeto, refiro-me ao movimento.
Na primeira fase do projeto escrevi o seguinte: a criação artística em tempo real influenciaria a forma de tocar do intérprete, ou seja o resultado do que era projetado iria influenciar a musica e movimentos seguintes num loop e simbiose constante entre homem e máquina na qual se "alimentam" um ao outro?
Porque não poder acrescentar o publico a este processo criativo? E assim o publico poderia ser apenas espectador ou poderia integrar o processo criativo.
Através de uma aplicação para telemóveis ou tablets o publico receberia várias possibilidades de interação, e em função das mesmas a performance iria num determinado sentido. Também aqui o fio condutor seriam os elementos da natureza.
Continua a minha pesquisa na questão dos sensores biológicos. Esta seria mais uma ferramenta que integraria o artefacto. Nesta questão o que pretendo investigar é a possibilidade dos sensores biológicos conseguirem em tempo real fazer uma leitura de batimentos cardíacos, temperatura corporal, nível de água no corpo, etc…
Mais uma vez a ideia seria de simbiose, de fusão e interação neste caso entre performer/máquina/publico.
Sabemos como a musica nos toca a todos nós de forma diferente, as reações que temos a uma musica de Mozart ou Beethoven, serão certamente diferentes se escutarmos Sthokhausen ou Xenakis. Serão estas sensações e emoções mensuráveis? Se sim poderão as mesmas influenciar uma live performance? Eu adoraria que sim ;)
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