AS QUATRO OPERAÇÕES ALQUIMICAS OS QUATRO ELEMENTOS

 



JUNG E LABAN – concordam que o trabalho expressivo com o movimento envolve uma ampliação de consciência. 

Trabalhar o movimento evocando as qualidades poéticas dos elementos terra, água, fogo e ar abre a possibilidade de expansão do horizonte simbólico e favorece uma multiplicidade enriquecedora de sentidos.

 

BACHELARD -   foi um autor que exercitou o seu pensamento filosófico em torno dos quatro elementos, em busca da imaginação criadora. Segundo o mesmo: “não estamos em erro, ao caracterizar os quatro elementos como hormónios da imaginação. Eles põem em acção grupos de imagens. Ajudam a assimilação intima do real disperso em suas formas”. 

Usou o método fenomenológico, método que incorpora a vivencia subjetiva como dado importante para o conhecimento.

 


 

EDINGER – (1990) aponta que, na visão alquimica do mundo, há uma interrelação entre o mundo dos astros e o mundo terreno.

 Ao produzir esse trabalho com os quatro elementos, o alquimista está ligando o superior ao inferior, o céu e a terra.


CAPRA - De acordo com o prefácio do livro, Capra se esforçou em reconciliar a física teórica com o misticismo oriental. A princípio, foi ajudado pelo uso de plantas de poder. A primeira experiência com alucinógenos foi tão avassaladora que levou Capra às lágrimas, e o levou a transcrever sua experiência para o papel, como já o havia feito Carlos Castaneda

Posteriormente, em 1972, Capra discutiu suas ideias com Werner Heisenberg, como mencionado nesta entrevista concedida para Renee Weberː

Eu tive várias discussões com Heisenberg. Na época (circa 1972), eu vivia na Inglaterra, e visitei-o várias vezes em Munique. Mostrei-lhe o meu manuscrito inteiro, capítulo por capítulo. Ele estava bem aberto e interessado, e me disse algo que acho que não é de conhecimento público porque ele nunca o publicou. Ele disse que estava bem consciente desses paralelos. Enquanto ele trabalhava na teoria quântica, ele foi à Índia para dar uma palestra e foi um convidado de Rabindranath Tagore. Ele conversou bastante com Tagore sobre filosofia indiana. Heisenberg me disse que essas conversas o ajudaram muito no seu trabalho em física porque elas lhe mostraram que todas aquelas novas ideias em física quântica não eram tão loucas assim. De fato, ele percebeu que havia toda uma cultura que apoiava ideias bem semelhantes. Heisenberg disse que aquilo foi uma grande ajuda para ele. Niels Bohr teve uma experiência semelhante quando foi à China.[3]

Como resultado, Bohr adotou o símbolo do Yin Yang como parte do brasão de sua família quando ele foi sagrado cavaleiro em 1947.

Ao Tao da Física, seguiram-se outros livros do mesmo gênero como The Hidden ConnectionThe Turning Point e The Web of Life, nos quais Capra desenvolveu a ideia de que o misticismo oriental e as descobertas científicas da atualidade são parecidos, e também que o misticismo oriental tem respostas para muitas das questões que desafiam a ciência atualmente

 

O pensamento ocidental sempre foi marcado por uma predominância racional, em contraposição ao modo de pensar oriental que tem o misticismo como base. O presente livro (O Tao da Física de Fritjof Capra) faz um paralelo entre o misticismo oriental e a Física Moderna. Divide-se em trés partes principais ("O caminho da física", "O Caminho do Misticsmo Oriental" e os "Paralelos") além de prefácio, Epílogo, Notas, Biblografia e Índice Analítico.  
Em O Caminho da Física, é traçado uma evolução cronológica da Física, mostrando como o mundo era visto de maneira estática e finita desde o pensamento aristotélico até Newton. e passa a ser compreendido a partir do século vinte como em constante movimento e em expanção. É analisado o quanto a teoria da relatividade e a teoria quantica foram importantes para esta mudança de paradigmas.  
Em O Caminho do Misticismo Oriental, são mostradas algumas correntes do misticismo: Hinduísmo, Budismo, O Pensamento Chinês, O Taoísmo e o Zen. mostrando de maneira geral e didática (sem cair no simplismo) as principais caracteristícas de cada uma destas correntes, como: a noção de que o mundo está em permanente mudança, a idéia de que existe uma nididade geral no universo de maneira tal que todas as coisas estão interligadas etc. 

No capítulo Os Paralelo, são mostradas as semelhanças entre estas caracteristícas do misticismo citadas acima com as novas descobertas da física. Que cada vez mais concordam em vários pontos. Por exemplo, a física atual já concorda com o pensamento oriental quanto a permanente multabilidade do universo.


PENSAMENTO HOLISTICO - SISTÉMICO



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